sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Poema Proibido

Homem
Não faça assim comigo
Desaparecendo, a me torturar
Volta logo e me faça gozar
Com seu erótico poetar
Sem seu tesão, aqui não é mais o meu lugar.
Sem você
Estou nua e desvalida
Minha poesia está seca, não tem vida
Mas, minhas entranhas continuam a ferver
Por você, Homem
Que nunca perdeu sobre mim o seu poder.
Saudades
Daqueles momentos de pecado
Em que normas morais eram deixadas de lado
E meu púbis carente
Na imagem da web cam
Deixava você louco, demente.
Volta
Pra sua rainha do pedaço, a do sensual rebolado.
Não temo zombaria
Sou sua eterna alegoria
Funciono até como disfarce
Mas sou o oculto prazer que te invade...
Venha
Reler em mim seu samba enredo
Não banque o bobo, não tenha medo!
Entre minhas coxas molhadas é seu vadiar
É aqui!
Onde te afogo nas ondas delirantes
De meu revolto e bravio mar.
Deixa que eu sinta de novo
Sua língua sacana e quente
Todinha me saborear
Atrás, na frente e em todo o lugar...
Sou totalmente sua
Na Terra, em Marte
Ou até mesmo no meio da rua.
Coma-me
Em minhas safadas entregas
Sem frescuras e sem regras.
Perca-se em meus entremeios e montes
Sinta meu cheiro doce de Fêmea
Em meus infindos horizontes
Dane-se no fogo perigoso de meu cio
Minhas águas são avassaladoras e escandalosas
Como de um eterno e revoltoso rio.
Sou de combustão espontânea
Selvagem na maneira de me dar
Mas, é desta forma que eu sei amar...
Sou como praga que te atrai
Caia em meu laço e não se solte mais.
Te prometo malícias
Deliciosamente sensuais.
Anormais???
Nua estou
Com o demônio que habita em mim em ebulição
Com minha vagina em erupção.
Meu corpo está em chamas
Minha ferida aberta clama
Por sua dura e enorme flecha
Meta
Penetra fundo nesta quente brecha.
Retalha
Meu corpo com suas rimas profanas
Com seu duro como navalha, sem perdão
Mas, acaba com minha convulsão.
Volta, por favor!
Entra por aquela mesma porta
E diga que ainda é meu doido e proibido Amor!

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